NECA MACHADO, da AMAZÔNIA escolheu a Cidade do PORTO em Portugal para AMAR como cidade do coração, é especialista em educação, está aposentada e mora em Portugal (contato-nmmac@live.com) SE QUISER CONTRIBUIR PARA DIVULGAR A CIDADE:( 1 EURO, SINTO ME VALORIZADA-IBAN-PT50019300001050592827466 / BIC/SWIFT-CTTVPTPLXXX) "Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce- Fernando Pessoa"
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
VOU RECOMEÇAR...
VOU "RECOMEÇAR" NECA MACHADO-2017-EUROPA
CRONICA DO “RECOMEÇAR” – EUROPA 2017
A FANTASTICA “INVISIBILIDADE” DO SER HUMANO NA EUROPA
NM
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
EU (NECA MACHADO) orgulho imenso de ter 56 anos, em 2017, com trabalho, conquistado com meu esforço em concurso público, e na porta da minha tão almejada APOSENTADORIA, lucida, sem perder minha IDENTIDADE, tenho que RECOMEÇAR, depois da MORTE DE MANFRED, NA EUROPA-PORTO PORTUGAL + 04.11.2017, e cremado em *08.11.2017-meu grande e ÚNICO COMPANHEIRO, AGORA EM UMA CAIXA DE CINZAS A ESPERA DE UMA DESPEDIDA NO MAR.
RECOMEÇAR....
É PRECISO RECOMEÇAR,
Não do zero como diz a canção de Edith Piaf, mas VOU RECOMEÇAR com minhas “belas lembranças, com minhas belas memorias e com meu crescimento com a convivência com MANFRED”, um homem integro que SÓ ME FEZ CRESCER CULTURALMENTE.
ELE, sim, foi o meu verdadeiro AMIGO. ELE SIM, ESCOLHI para AMAR.
VOU RECOMEÇAR....
VOU VOLTAR A VIVER, INTENSAMENTE CADA SEGUNDO, (Vou ver Museus, assistir a shows de música, comer meus camarões, olhar vitrines, QUERO VIAJAR MAIS, CONHECER NOVAS CIDADES NA EUROPA....)
VIVER, NÃO EXISTER,
VOU VOLTAR A TER UM OLHAR CONTEMPLATIVO AS “COISAS BELAS, ”
NÃO GOSTO DE ESGOTO, NEM DE LAMA.
VOU RECOMEÇAR, A CONTEMPLAR O MAR.
A escutar minhas canções, a olhar as luzes de Natal (2017) que a cidade começar a iluminar, ANTES DE VOLTAR AO BRASIL, apesar de não querer voltar.
Mas vou ME PLANEJAR PARA MORAR DEFINITIVAMENTE AQUI.
Vou recomeçar,
Mas, antes preciso falar da INVISIBILIDADE DO SER HUMANO NA EUROPA.
“A FANTASTICA INVISIBILIDADE DO SER HUMANO NA EUROPA”
E UM RECADO AOS ARROGANTES.
Não tente achar, que VOCE ( ) é melhor do que o outro.
Por favor, não tente.
Porque a MORTE vai te tornar IGUAL.
IGUAL AO MENDIGO DA ESQUINA...
IGUAL A PROSTITUTA DOENTE...
IGUAL AO LADRÃO...
IGUAL...
SIMPLESMENTE IGUAL. E VOCE TERÁ MAL CHEIRO.
CHEIRO DE MORTE É TERRIVEL.
Depois do susto da MORTE, é preciso ter consciência de que a RACIONALIDADE, vem primeiro do que a emoção. É preciso organizar a documentação do funeral, mas estou na EUROPA, e Manfred é cidadão europeu no espaço SCHENGER.
O Acordo de Schengen é uma convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os países signatários. Um total de 30 países, incluindo todos os integrantes da União Europeia(exceto Irlanda e Reino Unido) e três países que não são membros da UE (Islândia, Noruega e Suíça), assinaram o acordo de Schengen. Liechenstein, Bulgária, Roménia e Chipre estão em fase de implementação do acordo.
A área criada em decorrência do acordo é conhecida como espaço Schengen e não deve ser confundida com a União Europeia. Trata-se de dois acordos diferentes, embora ambos envolvendo países da Europa. De todo modo, em 2 de outubro de 1997 o acordo e a convenção de Schengen passaram a fazer parte do quadro institucional e jurídico da União Europeia, pela via do Tratado de Amsterdão. É condição para todos os estados que aderirem à UE aceitarem as condições estipuladas no Acordo e na Convenção de Schengen.
O acordo de Schengen foi assim denominado em alusão a Schengen, localidade luxemburguesa situada às margens do rio Mosela e próxima à tríplice fronteira entre Alemanha, França e Luxemburgo (este último representando o Benelux, onde já havia a livre circulação). Ali, em junho de 1985, foi firmado o acordo de livre circulação envolvendo cinco países, abolindo-se controles de fronteiras, de modo que os deslocamentos entre esses países passaram a ser tratados como viagens domésticas.
Posteriormente, o Tratado de Lisboa, assinado em 13 de dezembro de 2007, modificou as regras jurídicas do espaço Schengen, reforçando a noção de um "espaço de liberdade, segurança e justiça", que vai além da cooperação policial e judiciária e visa a implementação de políticas comuns no tocante a concessão de vistos, asilo e imigração, mediante substituição do método intergovernamental pelo método comunitário.
Começa o FRIO na Europa, o telefone marca 7 graus, mas, a sensação térmica é de zero ou negativa, minhas mãos tremem, tento colocá-las nos bolsos do casaco para esquentar, e caminho nas ruas apressada.
E vejo triste e angustiada o olhar de DESCASO das pessoas,
Sim, são somente pessoas nas ruas.
SIM!
PESSOAS INVISIVEIS.
PESSOAS INVISIVEIS.
E nessa hora tenho orgulho imenso de ser BRASILEIRA.
Conversando com um motorista de taxi, que lembrou do meu sotaque brasileiro, e me disse: VOCE SÃO ALEGRES.
SIM, somos HOSPITALEIROS, somos afetuosos, somos ALEGRES, SIM!
Somos brasileiros.
E nessa hora de dor, EU só queria falar a alguém do meu sofrimento, mas, ninguém quer me escutar,
Ninguém quer saber que meu esposo morreu,
Ninguém quer entender meu sofrimento,
Ninguém na EUROPA, sabe que EU EXISTO.
E NEM QUER SABER SE O FAMOSO DO ESTRANGEIRO, ESTÁ ALI, muitas vezes somente como turista e para gastar seu dinheiro.
E pergunto e me respondo, internamente:
MEU DEUS, SOMOS INVISIVEIS.
INVISIVEIS, REPITO,
E TENTO SORRIR.
O dono da casa onde paguei mais de 7.000,00 sete mil euros em menos de um ano, sim, paguei de ALUGUEL, UM CARRO, nem sequer mandou um cartão de condolências, nem sequer me disse que EU ERA IMPORTANTTE OU O MEU ESPOSO QUE PAGOU ERA IMPORTANTE A ELE.
SOMOS E FOMOS INVISIVEIS NA EUROPA,
O ÚNICO IMPORTANTE, ERA O NOSSO DINHEIRO.
E GRAÇAS A DEUS QUE TINHAMOS UM POUCO DE DINHEIRO, PARA PAGAR AS DESPESAS DO FUNERAL, GRAÇAS A DEUS E AO NOSSO TRABALHO, MANFRED ERA APOSENTADO E PAGOU SEU FUNERAL. E EU TRABALHO.
E fico a imaginar a dor e angustia de cidadãos estrangeiros que procuram seusCONSULADOS para tentar uma ajuda ao funeral, NADA.
É HORA DE “POLITICOS BRASILEIROS” INCOMPETENTES TRABALHAREM,
MUDAREM AS LEIS
COLOCAREM PELO MENOS NO ORÇAMENTO, UMA AJUDA DE CUSTO A PREÇO ZERO, PARA TAXAS DE FUNERAL NO EXTERIOR.
MORRE TANTO BRASILEIRO NA EUROPA
E, É ENTERRADO COMO INDIGENTE. E TEM TANTO LADRÃO LEVANDO DINHEIRO PARA SUAS CASAS.
Morre tanta prostituta na Europa, e fica por aqui.
· Fui apenas ao Consulado do Brasil, na cidade do PORTO-PORTUGAL, tentar uma informação para ver se tinha ALGUMA AJUDA DE CUSTO A FUNERAL, porque sou brasileira e ele era meu esposo, e naquele momento nosso dinheiro era mínimo.
NADA,
NADA
NÃO AJUDAM EM NADA.
TENTEI NO CONSULADO DA ALEMANHA,
ELE ERA CIDADÃO ALEMÃO,
PAGOU A VIDA TODA IMPOSTOS NA ALEMANHA.
E NADA,
NADA
NÃO AJUDAM EM NADA.
TENTEI NA SEGURANÇA SOCIAL DE PORTUGAL.
NADA,
NADA
ELE NÃO ERA PORTUGUES. (A AJUDA SÓ VIRIA DEPOIS DE MAIS DE 2 MESES JOGADO EM UMA GELADEIRA, NO INSITUTO LEGAL, ELE SERIA ENTERRADO COMO INDIGENTE.)
MAS, GRAÇAS A DEUS “NÓS TEMOS ECONOMIAS”, E ELE FOI CREMADO DIGNAMENTE.
POR ISSO SE PLANEJE, SE QUER MORAR NA EUROPA, ATÉ NO FUNERAL NÃO TEM AJUDA.
· E na Praça ao lado da Casa nova na cidade do Porto, onde fiz tantos planos, MORAVAMOS EM GAIA ANTES, comprei até uma cadeira de rodas para ele tomar um pouco de sol, o local é lindo, tentei refletir. Pombas como a me entenderem, voavam sobre minha cabeça, como a serem solidárias a minhaDOR.
· Talvez somente elas me entendessem.
· Tinha certeza que sim.
· SOMOS INVISIVEIS NA EUROPA, NA DOR E NO SOFRIMENTO, NINGUEM QUER SABER DE VOCE.
E como por ironia,
Do outro lado da rua, o Departamento de Polícia Técnica do Porto, onde o corpo de Manfred esperava pela autopsia.
E minhas lagrimas teimavam em rolar.
E meu coração a sofrer intensamente com a dor.
E na Praça as pessoas a caminharem apressadas,
E nas ruas o canto solitário do artista, sem receber nenhum dinheiro,
E na esquina a prostituta a espera de algum cliente, que não vinha,
Bares sem clientes
Passantes apressados pelo frio de outono,
Famosos, anônimos como a jornalista da Globo que ninguém lembrou dela a nãoser EU, que a chamei para reclamar e ela se surpreendeu, caminhava com um salto alto em uma rua de pedras, possivelmente seu pé doía, mas ela queria estar elegante.
É A EUROPA.
AQUI TODOS SÃO ANONIMOS.
NINGUEM QUER SABER DE NINGUEM.
Mas TODOS têm alguma DOR.
TODOS SOFREM, TODOS TEM PROBLEMAS.
Me surpreendi até no metrô,
Ele parou, e EU surpresa, me questionei internamente,
MEU DEUS, SERÁ ALGUMA COISA, SERÁ UM ATENTADO?
E ninguém se mexia,
Ninguém se apavorava,
Olhei para o lado e nenhuma expressão de espanto,
Só EU ESTAVA APAVORADA.
Fiz um sinal com a boca para alguém do lado, e um turco, respondeu em inglês,
Wait.
Espere
E logo depois o trem continuou.
E EU, pensei, meu DEUS, se acontecer um atentado, TODOS MORREM TRANQUILOS.
É A EUROPA.
SERES INVISIVEIS,
DOR INVISIVEL
E A VIDA CONTINUA.
TENHO QUE RECOMEÇAR.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
domingo, 5 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
POESIA LUSA
UM DIA DEDICADO A POESIA DE FERNANDO PESSOA NA CASA DA BOA VISTA-PORTO
“UM DIA DEDICADO A POESIA DE FERNANDO PESSOA-PORTO-PT”
Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
A Casa da Boa Vista no coração da cidade do Porto, foi PEQUENA, literalmente PEQUENA para um público avido por POESIA de qualidade, em uma noite fria de outono, uma quinta-feira, 02 de novembro 2017, Dia dedicado aos MORTOS, mas o ambiente estava quente, e plenamente VIVO, pelo SABOR com verso e prosa mundial que florescia a cada novo respirar poético.
A Casa da Boa Vista abriga um dos maiores acervos Literários de Portugal, além de receber e ser palco da presença de personalidades importantes da cultura lusa, dentre os vários elementos da cultura mundial, com TERTULIAS literárias onde o encontro de amantes da poesia, flui naturalmente ao sabor da literatura, da música de qualidade e da gastronomia, em um único local cheio de encanto.
A noite dedicada a poesia de Fernando Pessoa, contou com a presença magistral do artista completo ONOFRE VARELA que representava Fernando Pessoa em sua figura SINGULAR, além de outros poetas, a declamarem a poesia de Pessoa conhecida mundialmente.
O momento internacional também teve poesia norte americana declamada por uma poetisa em inglês.
E EU NECA Machado do extremo norte da Amazônia, presenteei o Coordenador Luís com um exemplar da beira do Rio Amazonas, de Mitos e Lendas em minha poesia simplória, mas cheia de emoção e história do meio da floresta, para o mundo.
E o encanto veio na DECLAMAÇÃO magistral do Jovem poeta, DUARTE LUZ que encantou com sua forma de expressar a dramaticidade da Poesia em sua essência.
Fernando Pessoa continua VIVO, mesmo morto fisicamente, mas sua Poesia se renova a cada dia com as novas gerações.
E a Casa da Boa Vista presenteando a quem tem o prazer de visita-la, com sua QUALIDADE e encanto singular, cheio de sonoridade poética, história, beleza e memória.
O INFANTE ( Fernando Pessoa)
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
Deus quis que a Terra fosse toda uma
Que o mar unisse, já não separasse
Sagrou-te e foste desvendando a espuma
E a orla branca foi
De ilha em continente
Clareou correndo até ao fim do mundo
E viu-se a terra inteira, de repente
Surgiu redonda do azul profundo
Quem te sagrou, criou-te português
Do mar e nós em ti nos deu sinal
Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal
Deus quis que a Terra fosse toda uma
Que o mar unisse, já não separasse
Sagrou-te e foste desvendando a espuma
E a orla branca foi
De ilha em continente
Clareou correndo até ao fim do mundo
E viu-se a terra inteira, de repente
Surgiu redonda do azul profundo
Quem te sagrou, criou-te português
Do mar e nós em ti nos deu sinal
Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal
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Não Digas Nada!
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
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